domingo, 28 de dezembro de 2008

Missao Laranjal Paulista

É.... Quase dois meses sem escrever no Blog, foram também quase dois meses sem jogar nada e sem viver muito também. Graças a Missão LP. Explico: a empresa onde trabalho (não a Ceilikan) tem uma filial em Laranjal Paulista e já faz dois meses que estou trabalhando direto lá, vindo para casa apenas para os finais de semana.

Com um filho pequeno, não é necessário dizer que isto reduziu muito meu tempo disponível para jogar e para falar de jogos também. Bem, teoricamente a Missao LP acaba no dia 10 de Janeiro e com isso terei tempo para retomar minhas atividades um pouco melhor, voltar a organizar as jogatinas e possivelmente voltar a escrever aqui com regularidade. O unico problema é que todos sabem que na prática a teoria é outra.

Em todo caso, aproveito para dizer que espero que todos tenham tido um ótimo natal e para desejar um 2009 cheio de paz, alegria e jogos.

Até mais,

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Agricola, você não merece isso

Como mencionei anteriormente, estou longe e distante de casa, e portanto, sem acesso as estatisticas da Jogatina Campinas do ultimo final de semana para escrever o relato da mesma, mas mesmo assim, tem o que ser comentado da mesma.

Eu consegui jogar um pouco (bem pouco) mas jogar bem, pelo menos na opinião do BGG. Estreei o novo numero um do ranking e... :( decepção...

Durante a leitura das regras, caos e confusão, pois a calha da garagem da casa da minha mãe não aguentou a forte chuva que caia no momento e começou a jogar água para dentro da garagem. Felizmente nenhum jogo foi atingido. Bem de volta aos fatos, jogamos eu, o Sumaré e o Ian, resolvemos jogar com o Deck E tanto para as melhorias como para as ocupações.

Logo no primeiro turno, já deu para perceber que as cartas, apesar de serem o grande Tcham do Agricola, pois teoricamente aumentam a rejogabildade do mesmo, não eram bem-vindas. O Ian, logo de cara conseguiu baixar uma combinação de ocupações e de melhorias que lhe deram uma enorme vantagem logo no início do jogo.

Nos próximos turnos, já deu para perceber que as cartas não tinham um bom balanceamento e claramente o Ian tinha cartas muito melhores que eu e o Sumaré, mesmo assim, já dava para testar e ver algumas estratégias. No meio do jogo, até que se deu a impressão de que apesar de suas muitas cartas, o Ian havia investido muito nelas e estava bem para trás no jogo. Não tinha pastos, nem animais, uma plantação enorme, mas só, nem crescido muito a familia ele tinha.

Eu cresci minha familia um pouco e resolvi partir para os animais, com grandes pastos para ovelhas, javalis e bovinos. O Sumaré investiu muito em sua família, deixando tanto as plantações como as criações em um nível suficiente para ele poder alimentar bem sua família com pouco esforço.

Nos ultimos turnos, todos os jogadores estavam com a impressão de que não havia muita coisa mais a ser feita, exceto dar uns arremates nas estratégias e com alguma sorte, impedir outro jogador de fazer o mesmo. Na contagem de pontos, eu e o Sumaré estavamos com pontuação bem semelhante e disputada em todos os quesitos do jogo. Eu acabei ficando para trás devido a grande área vaia em minha fazenda. O Ian havia ficado bem para trás na primeira parte da contagem, mas quando chegou na pontuação das cartas (valor delas e bonus) ele conseguiu o dobro de pontos nesta parte do que eu e o Sumaré juntos e ganhou o jogo com uma larga vantagem.

No final do jogo, mesmo o Ian ficou com a sensação de que as cartas atrapalharam, e todos concordamos que temos que dar mais uma chance ao jogo, mas sem as cartas. O que claramente é um grande revez para o jogo, já que grande parte do preço do jogo é pelas cartas, isso sem falar do hype.

Não gostaria de entrar no mérito de se este jogo é melhor ou pior do que outros no BGG, mas para mim, ficou claro que ele não está aos pés de gigantes como Power Grid, Age of Steam e Puerto Rico.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Mudanças, mudanças, mudanças

Elas não param de chegar, nunca....

Minha vida não está mais do avesso por falta de espaço. Estou sem internet de uso pessoal há 15 dias, e isto se reflete no meu blog, na moderação da BG-BR e principalmente nas conversas casuais com velhos amigospor e-mail. Hoje estou conseguindo por um pouco disso tudo em dia, graças ao fato de ter ido viajar à trabalho e estar em um hotel que tem rede Wi-Fi.

Vamos explicar, estou me mudando de casa e como o prédio é novo, ainda não tem linha telefonica, TV a cabo e nem nada que possa usar para me conectar na Internet. Estou providênciando um modem 3G, mas para conseguir um bom desconto, estou pedindo por plano empresarial o que tem um delay de 15 dias, mas tudo bem, sobreviverei (espero).

A parte boa de tudo isso é que estou de volta a civilização e pretendo, com isso, iniciar a organização de jogas semanais em casa. Terão que ser pequenas, é claro, e não muito demoradas, mas talvez começar algumas ligas de jogos interessantes. O primeiro, que já obteve alvará de funcionamento, vai ser o Formula Dé. Tenho em casa quatro pistas, fazendo uma corrida em cada dá para ter um gostinho de um campeonato de corridas de verdade.

A parte pior, pois não tem nada a ver com a mudança, é que nas próximas quatro semanas estarei enterrado na unidade de Laranjal Paulista da Ajinomoto e como depois já é Dezembro com suas canções natalinas e tudo mais, os campeonatos e ligas devem começar em Janeiro, mas até lá, certamente teremos alguns joginhos em casa.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

BGG Secret Santa 2008

E as inscrições para o melhor (e talvez maior) amigo secreto do mundo já estão abertas, isso mesmo, já estão abertas. Quem quiser participar, deve ser inscrever aqui até o dia 20 de Novembro. Esta é a quarta edição do evento, no qual eu participei nos últimos dois anos, com direito a muita festa e alegria. Eu considero este evento o mais fantástico de todos que o BGG organiza pela sua real capacidade de promover a aproximação de uma comunidade que conta com mais de 200.000 participantes no mundo inteiro.

Em 2006, eu ganhei isso aqui e mandei dois jogos (entre eles o Arte Moderna da Odysseia) para a Coréia do Sul

Em 2007, eu ganhei isso aqui e comprei uma série de joguinhos nos EUA e ainda mandei um Samurai daqui para lá.

No ano passado, minha esposa também participou e ganhou a o Niagara e todas as suas expansões.

Eu já fiz minha inscrição e estou aguardando ansiosamente pelo dia 20 de Novembro, quando a diversão realmente começa.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

I Encontro Legends de Jogos

Neste Sábado, tivemos o I Encontro Legends de Jogos, que além de jogos de tabuleiro, também teve jogos de cartas colecionáveis, RPG e jogos de miniaturas. A Ceilikan e a Games Depot estiveram lá para divulgar seus produtos, assim como o pessoal da Jogatina Campinas, que ajudou com na divulgação de jogos de tabuleiro.

Tivemos gente de todas as idades conhecendo os jogos de tabuleiro, desde garotos e garotas de cinco anos, até avós jogando com seus netos. Foi, sem duvida, uma experiência muito positiva dentro da comunidade dos jogos de tabuleiro.

Jogatina Campinas - Setembro 2008

Ufa...... Finalmente vou conseguir escrever um pouco sobre a jogatina, e o pior é que nem tenho muitos comentários, pois no dia estava meio passado e praticamente não participei da jogatina. Mas vamos lá. A expectativa era grande, pois a resposta aos e-mails convidando o pessoal para a jogatina tinha tido uma boa resposta e estávamos prevendo um publico grande. Então, deu às três horas, e ninguém...

Já estava estranhando um pouco, mas às 15:30 começou a chegar o pessoal, e não pararam mais de chegar. Foi o publico recorde das jogatinas este ano, com 22 participantes e ficando até bem tarde a maioria.

Então vamos aos jogos:

Cuba

Jogadores: Glauco, João, Sumaré, Jaime e Kiko

Duração: 150 min, com maioria de jogadores novatos

Eu assisti o começo da partida, e logo vi que o Sumaré, apesar de jogar pela primeira vez, estava bem a vontade no jogo e com uma estratégia bem definida. Não deu outra, venceu com uma boa margem.

Blokus

Jogadores: Mônica e Harue

Duração: 20 min

Na verdade não terminaram a partida, pois foram para a mesa de Power Grid que estava começando.

Power Grid

Jogadores: Mônica, Harue, Álvaro, Rafael e Mauricio

Duração: 170 min

Jogaram no mapa dos Estados Unidos e sem nenhuma expansão, pois estavam jogando com outro cópia e não a minha.

Tyros

Jogadores: Sumaré, Luizão, João e Kiko

Duração 80 min

Sumaré voltando a velha forma de sempre vencer a primeira partida que joga de algum jogo...

Arkham Horror

Jogadores: Mônica, Glauco, Mauricio, Rafael, Harue e Yan

Duração: 187 min

WarCraft the Boardgame

Jogadores: Sumaré, João, Sol e Luizão

Duração: 290 min ???

Bem, meu irmão odiou o jogo... Quem sabe com a expansão, hehehe...

Formula Dé (2 voltas, regras intermediárias, Interlagos)

Jogadores: Plínio, Luciana, Jaime, Rafael, Tiago e Oswaldo

Duração: 120 min

Pois é, minha única partida da Jogatina e nem me lembro quem venceu, mas foi uma ótima corrida, decidida na última curva entre três jogadores.

Shadows over Camelot

Jogadores: Yan, Harue, Mônica, Rafael, Mauricio, Álvaro

Duração: 139 min

Para variar, mais uma vitória “brasilianada” do pessoal.

Jogadores: Mônica, Sumaré, Luiz Otávio, Rafael, Mauricio, Harue e Álvaro

Duração: 90 min

Novamente os cavaleiros venceram, mas desta vez não sei se teve “brasilianada”

Formula Dé

Jogadores: Glauco, Mônica, Harue e Sol

Duração: 39 min

Não disseram nada, mas pela duração foi apenas uma volta e não faço idéia de que pista foi.

Age of Steam(EUA Central)

Jogadores: João, Sumaré, Luisão, Rafael, Álvaro e Mauricio

Duração: 210 min

Blokus (duas partidas)

Jogadores: Harue, Mônica, Glauco e Sol

Duração: 20 e 25 min

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Samurai onde Judas perdeu as botas

No domingo passado, a Nirvana quis ir visitar uns parentes dela. Lembrando que ela tem um primo em segundo grau com uns 13 anos e que estava aprendendo xadrez a ultima vez que estive por lá (e dei um Combate de presente), levei um Samurai para ele. Perguntei se ele ainda estava gostando de jogos de tabuleiro e ele disse que adorava jogar War com os amigos, hehehe.

Peguei o Samurai e fui apresentando a ele. Expliquei todas as regras e começamos a jogar. Na primeira partida, fui com calma, e pegando leve na estratégia para não assustar, mesmo assim, venci com maioria em duas figuras e empate na terceira. O Rodrigo ainda estava meio perdido, mas queria jogar mais. Fomos para mais uma partida, onde ainda peguei leve e ele agarrou a
chance. Empatamos com a maioria em uma figura cada, com empate na terceira, venci no desempate.


Fomos então para mais uma partida, e desta vez ele já estava quente. Então também não deixei quieto e mostrei para ele como um pouco de experiência pode fazer diferença, mesmo assim, ele ainda mordeu forte e conseguiu a maioria em uma figura, mas peguei as outras duas, vencendo a terceira partida que jogamos. O melhor de tudo foi a cara de felicidade dele quando disse que poderia ficar com aquela cópia de presente, cinco minutos depois já tinha levado o jogo para casa e estava convidando uns amigos para jogar.

E ainda falou que se eu quiser testar jogos com ele, é só ficar a vontade.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Sábado de jogos

No sábado, eu e a Nirvana finalmente fizemos algo que havia tempo estávamos querendo fazer. Pegar o Daniel e passar o dia na chácara do Luiz. Infelizmente o dia estava com bastante vento e frio, o que comprometeu o churrasco e a piscina, mas não os jogos. Eu o Luiz fomos no mercado e quando voltamos a Nirvana e a Andréia estavam jogando uma partidinha de Carcassonne.

Já havíamos decidido jogar RoboRally, mas entre choros do Eduardo e do Daniel, almoço e conversa fiada, começamos a jogar bem tarde.

A Nirvana não quis saber das pistas prontas e vez uma que ela acho que seria fácil, e realmente foi, pois não tinha nenhum buraco nela, mas a presença de várias esteiras expressas e muitas engrenagens deixou o pessoal bem perdido na confusão. Para quem não conhece, RoboRally é um jogo no qual os jogadores participam de uma corrida de robôs dando ordens do tipo ande dois para frente, vire a direita, para os mesmos. O truque é que você dá cinco ordens de uma vez, executa as cinco ordens e depois pode dar mais ordens e também existem componentes do tabuleiro que podem fazer seu robô sair do lugar, isso sem falar dos outros robôs no meio da festa atirando em tudo.

A Nirvana e a Andréia começaram no meio e com uma certa vantagem, que logo o Luiz tirou. A Nirvana conseguiu chegar logo na primeira bandeira e o Luiz se esqueceu de uma engrenagem e ficou um bom tempo perdido em umas esteiras, assim como eu, que também dancei muito nas esteiras. Eventualmente, o Luiz, a Andréia e finalmente eu chegamos na primeira bandeira, mas a Nirvana ainda estava perdida tentando chegar na segunda. Consegui passar os outros chegando na segunda bandeira logo depois da Nirvana, enquanto que o Luiz e a Andréia ainda se estranhavam perto da primeira bandeira, porém a Nirvana não perdoou e conseguiu chegar muito rápido na terceira bandeira e venceu a partida.

Nesta hora, o Eduardo e o Daniel já estavam reclamando novamente e apesar de ainda ficarmos lá na casa deles por mais um bom tempo, não jogamos mais nada, mas valeu.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Die Macher, Die

Ontem a tarde fomos à casa do Luiz para jogar o jogo que faz crianças nascerem, Die Macher, jogamos eu, meu irmão, o Luiz e o Daniel (não o meu filho, ainda). Dos três, eu era o único novato, pois os outros três já tinham jogado, unhhh, 1 rodada e meia cada um, antes da interrupção do Eduardo, filho do Luiz.

Desta vez a partida foi completa e terminamos o jogo em torno de 3 horas, sem contar duas paradas para respirar no meio. No final do jogo, eu fui totalmente massacrado por conta de dois erros grandes, somado a um incrível azar nas compras de pesquisas de opinião. O Luiz fez um jogo mais sem erros e venceu o jogo com alguma folga. Não vou dar pormenores da partida, pois foi uma partida longa e não me lembro direito, ao invés disso vou falar um pouco sobre os prós e contras que achei no jogo.

O tema é muito bem amarrado ao jogo e o mesmo poderia muito bem ser aplicado no Brasil, com algumas modificações, eu não esperava que isso fosse acontecer. Com relação a apresentação, o jogo está quase impecável, se não fosse a similaridade entre os ícones das políticas pró nuclear, desenvolvimento econômico e impostos. Era sempre um inferno ficar olhando entre estas três e pelo menos uma vez no jogo achei que fosse uma e era outra no tabuleiro. Quanto ao jogo em si, ele é bem complexo e tudo muito bem construído, a falha dele está na sorte envolvida.

Quem me conhece deve até estar estranhando, pois eu sempre advoguei que jogos como War, RoboRally entre outros não tem sorte, mas sim estatística, mas acho que este caso não se aplica ao Macher, o grande problema é o baixo número de vezes em que você rola os dados ou compra as cartas (neste ponto, estou me referindo principalmente às pesquisas de opinião), não gerando eventos suficientes para uma distribuição normal da curva. Não tive problemas com os dados, mas as cartas estragaram bastante o meu jogo. Estas cartas contêm uma combinação que dão bônus para alguns partidos e penalidades para outros naquele estado. E você as compra sem saber o que se está nelas, se você vai poder usar ou não (você sempre tem a opção de recrutar mais partidários), se realmente ela pode te prejudicar ou não.

No geral, achei o jogo bom, mas o investimento de tempo necessário não é muito razoável, já que se poderia jogar uma partida de Power Grid e outra de Age of Steam no mesmo tempo. Em todo caso, estou aberto a novas tentativas.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Jogatina Campinas - Setembro 2008

Vai ser no dia 13 de setembro.

Para quem não conhece, a Jogatina Campinas é o mais tradicional encontro de gamers do interior de São Paulo e todos que quiserem participar estão convidados. Ela (costuma) acontecer mensalmente e é realizada no Jardim Nossa Senhora Auxiliadora, próximo ao Colégio São José e a Lagoa do Taquaral.

O encontro começa às 15 horas e segue até o amanhecer do domingo e quem quiser ir, entre em contato comigo que eu passo o endereço certinho. Para ver os jogos que vão estar por lá, acesse:

http://www.boardgamegeek.com/geeklist/34086

Para ver minha coleção, pois nem sempre levo todos os jogos e você pode querer pedir algum em específico:

http://www.boardgamegeek.com/collection/user/tiagoaob?ff=1&columns=bggrating%7Ccommands%7Ccomment%7Cplays%7Crating%7Cstatus%7Cthumbnail%7Ctitle%7Cversion&own=1

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

E Cuba já lançou

Semana passada, meu irmão conseguiu comprar um Cuba e ontem fomos jogá-lo. Meu irmão já tinha conseguido jogar no sábado de noite, mas eu não pude ir. Cheguei na casa da minha mãe umas 14:30 e tive uma primeira surpresa, junto com o Cuba, meu irmão tinha comprado o Power Plant Deck do Power Grid. Ele tinha pedido para eu levar o jogo, mas acabei esquecendo. Mas tudo bem. Ainda deveria chegar um amigo do meu irmão, que também se chama Tiago e o Ian, um velho sumido das jogatinas.

O Bolão (Tiago) chegou não muito depois de mim e meu irmão ficou mostrando uns jogos da coleção dele, já que ele só conhecia War. E mais tarde chegou o Ian. Meu irmão então explicou as regras e fomos nos aventurar pela ilha de Fidel antes dela ser a ilha de Fidel. A primeira impressão que tive e que perdurou durante o jogo todo é que o Cuba é muito curto, não dá tempo de você ver como o jogo vai rolar para depois ver qual a melhor estratégia. Ele é bem apertado neste sentido, pois o jogo tem apenas seis rodadas e em cada uma delas você pode fazer apenas quatro ações. Me deu a impressão que é bem parecido com o Puerto Rico neste ponto, você tem que fazer sua estratégia baseado nos navios e leis disponíveis no primeiro turno e nas ações dos jogadores antes de você.

Mas ao mesmo tempo, o jogo me pareceu ter várias estratégias que podem levar a vitória, embora a famosa estratégia da água seja a mais fácil de ser notada e provavelmente a mais fácil de ser implementada. E realmente neste primeiro jogo, meu irmão foi atrás dela e venceu o jogo, embora não apenas com ela. O jogo se desenvolveu sem maiores problemas e mesmo o Bolão, que estava sendo apresentado aos jogos modernos, conseguiu ir muito bem no jogo.

Eu e o Ian seguimos atrás de rum, enquanto o Bolão foi atrás de charutos. Eu e o Ian terminamos o jogo com uma grande disputa pelo segundo lugar e consegui ficar na frente por ter construído um prédio a mais durante o jogo.

No geral, gostei do jogo, mas preciso jogá-lo ainda várias outras vezes para conseguir ver as várias possibilidades. O que mais me incomodou foi o sentimento de que o seu jogo depende muito pouco dos outros jogadores. Nunca tive um sentimento tão forte com relação a isso como nesta partida de Cuba. Talvez fosse o fato de que fiquei muito tempo longe da mesa devido ao Daniel, que estava com cólicas bem fortes, mas pouca coisa mudava em meus planos quando chegava a minha vez. Mesmo sem ter acompanhado a ação de nenhum dos outros jogadores, a minha ação estava sempre lá, prontinha para ser feita, apenas uma ou duas vezes outro jogador conseguiu embolar o que eu planejava em fazer.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Jogatina Campinas Agosto 2008

Demorei para postar sobre a jogatina porque a semana foi feia. Domingo foi dia dos pais e apesar da Nirvana ter deixado eu jogar, sei que ela ficaria furiosa se eu perdesse tempo no dia dos pais escrevendo sobre a jogatina. Depois o Daniel tomou vacina, o que me ocupou bastante nas noites de segunda-feira e terça-feira e ontem fui dar uma volta no shopping pois ninguém é de ferro.

Mas voltando a jogatina. Ela começou bem, com a vinda de dois novos amigos, o Kiko e sua esposa a Marcela. Eles chegaram por volta das 15:30 e ficaram namorando o Daniel um tempo antes da gente ir aos fundos. Chegando lá, meu irmão quis apresentá-los ao Samurai. Já estava tudo certo para jogarmos eu, o João, o Kiko e a Marcela, mas o Sumaré chegou na ultima hora e “deixei” ele jogar em meu lugar.

Samurai

Jogadores: JS, Marcela, Kiko e Sumaré

Duração: 67 min incluindo explicações de regras

O Kiko pegou bem as regras e jogou muito bem, mas a disputa ficou mesmo entre os veteranos. O João acabou vencendo nas ultimas rodadas devido a peças que ele recebeu através de jogadas de outros jogadores, mas ele e o Sumaré estavam empatados até o ultimo instante.

Durante a partida de samurai, chegaram o Glauco, a Mônica e o Jaime. Éramos 8 e então resolvi que era hora de estrear minha mais nova aquisição

RoboRally (Regras estilo Ludus e boi extra)

Jogadores: Tiago, JS, Jaime, Kiko, Marcela, Mônica, Glauco e Sumaré

Duração: 240 min incluindo explicação de regras e consultas ao manual

Neste jogo, você é um computador que controla um robô em uma corrida dentro de uma fabrica, seu objetivo é ser o primeiro a passar por todas as bandeiras da corrida. Jogamos com as seguintes modificações (algumas por CO)

  • O primeiro e não o penúltimo jogador a terminar de colocar suas cartas virava a ampulheta (usada na Ludus, para deixar o jogo mais dinâmico, extremamente necessário em um jogo com 8 jogadores)]
  • Sem armas (Dang!!!) (no meio do jogo começamos a usar as armas
  • Ao sair para fora do tabuleiro não perdia vida, apenas por destruição ou queda em poço (esta foi para dar uma sobrevida alguns jogadores)
  • Você só capturava a bandeira ou ponto de manutenção ao terminar a rodada e não a carta sobre a mesma.

Mesmo assim, no final, todos gostaram bastante do jogo, apenas meu irmão ficou reclamando da regra da ampulheta, pois o Glauco conseguia por suas ordens muito rápido.

Depois desta maratona de robôs, paramos todos para um lanchinho. Antes do final do lanche, meu irmão e o Sumaré jogaram:

O Jogo do Castelo Mal Assombrado (com relógio de xadrez, melhor de 5)

Jogadores: JS, Sumaré

Duração: 15 minutos

E depois separamos as mesas com duas de quatro jogadores:

Blokus (duas partidas)

Jogadores: Marcela, Glauco (1ª), Kiko e Tiago (2ª)

Duração: 45 min as duas partidas

Nós fomos jogar um jogo mais rápido e mais leve, pois o Kiko e a Marcela tinham que sair em breve. Ambos adoraram o Blokus e rapidamente pegaram o espírito do jogo. As duas partidas foram bem acirradas e mesmo sem experiência o Kiko e a Marcela se deram muito bem. Enquanto isso, o povo na outra mesa jogava:

Caylus

Jogadores: JS, Sumaré, Mônica e Jaime

Nós já tínhamos terminado a primeira partida de Blokus quando o pessoal finalmente começou a jogar Caylus. Foi uma partida bem longa, principalmente devido à Mônica e ao Jaime, que jogavam pela primeira vez este brutamontes. Eu acabei saindo antes do final da partida e não encontrei o registro da mesma para saber a duração e resultados, mas pelo que vi, o Jaime, mesmo jogando pela primeira vez, conseguiu se manter na disputa.

Speed (melhor de três)

Jogadores: Tiago, Glauco

Duração: 5 min

Eu e o Glauco, depois do Blokus e que o Kiko e a Marcela haviam saído, jogamos Speed para acordar um pouco. Neste jogo, ganha quem conseguir se livrar de seu baralho primeiro, sendo que ambos os jogadores descartam em tempo real em duas pilhas no centro da mesa, onde eles podem combinar cor, número ou símbolo da carta. É um jogo rápido e bom para momentos como este, para recarregar.

Tikal

Jogadores: Tiago, Glauco

Duração: 60 min

Com a partida de Caylus ainda rolando, eu e o Glauco fomos jogar algo mais sério e nos sentamos para uma partida de Tikal. O Glauco não havia jogado e expliquei as regras rapidamente e com sono e acho que prejudiquei um pouco o Glauco nesta, mas enfim, o jogo foi legal, mas o sono realmente estava me pegando. Apesar de ser apenas 11 horas (a partida terminou a meia-noite), eu havia ficado acordado até bem tarde devido ao Daniel e acordado cedo também. Depois desta partida de Tikal, eu assisti um pouco do jogo de Caylus e fui embora, ainda antes de saber o final. Mas o povo continuou.

Shadows over Camelot

Jogadores: Sumaré, JS, Jaime, Mônica, Glauco

Duração: 90 min

O Sumaré andava inconformado com este jogo e resolveram tentar de novo, e pelas palavras do meu irmão, precisaram “roubar só um pouquinho” para conseguir vencer. E ainda assim na esperança de não ter um traidor, que teria ganho o jogo caso se revelasse no final.

Niagara (versão para gente com sono)

Jogadores: Sumaré, JS, Glauco, Mônica e Jaime

Duração: 40 min

Eles jogaram sendo mais fácil pegar as gemas e assim, quase todos os jogadores empataram no final do jogo, aparentemente, só o Glauco ficou para trás nesta festa da jaca.

Nexus Ops

Jogadores: Jaime, JS e Sumaré

Duração: 170 min incluindo explicação de regras

Depois do Niagara, a Mônica e o Glauco foram embora e o João puxou o pessoal para uma partida de Nexus Ops. Não sei de muitos detalhes, exceto que o Sumaré poderia ter ganho mas não ganhou.

É isso, foi mais uma jogatina e espero que todos tenham gostado, eu curti muito, mesmo jogando pouco. Em setembro tem mais, provavelmente dia 6 (o feriado é no domingo).

domingo, 10 de agosto de 2008

Dia dos Pais - Danieloretto

Mais tarde eu escrevo sobre a Jogatina de ontem, esta é rapidinha apenas para comentar sobre meu presente de dia dos pais. Foi a seguinte camiseta:


Adorei...
Edição: não consegui fazer a imagem aparecer no post. Aqui está um link.

sábado, 9 de agosto de 2008

Antes da Jogatina - mais jogo Tyros

Esta sexta-feira a noite tive que dar meu plantão de pai, alias, tive não, estou tendo. A Nirvana foi em uma festa com a mãe dela e deixou o Daniel com a minha mãe e eu sai do trabalho e fui lá buscá-lo. Mas quando chego lá, meu irmão me avisa que ele tinha chamado uns amigos para jogar.

Bem, o Daniel estava muito bem, então não havia motivos para eu dispensar uma partida. Bem, depois de um tempo o Johan chegou e antes do Sol chegar, começamos a jogar Tyros, que é mais um dos jogos do meu irmão que nunca havia jogado (acho que o último). O jogo é ambientado no antigo mediterrâneo, quando estava começando o comércio entre os vários povos da costa deste mar.

Existem no jogo quatro reinos que todos os jogadores podem decidir sua expansão e os jogadores em si controlam diferentes facções de comerciantes fenícios da cidade de Tyros. Durante este comércio, os jogadores podem fundar cidades dentro dos mpérios "coletivos" e a pontuação final de jogo é dado por cada cidade e navio em um império, sendo que quanto maior o império, maior a pontuação.

Ainda existem alguns pontos de bônus, como por exemplo, para cada jogador que tiver mais cidades em um reino e para o primeiro jogador que construir cidades em todos os reinos.

Bem, explicada as regras, começamos o jogo. Como estava com o Daniel no colo e tinha escutado as regras meio por cima, comecei com a sensação de estar fazendo algo errado, pois fui o único jogador a construir uma cidade na primeira rodada. E também não tinha trocado nenhuma carta. Todas as ações do jogo são feitas pagando-se cartas das cores dos reinos específicos e eu tive muita sorte de saircom cartas suficientes para construir uma cidade de cara.

O jogo foi se desenvolvendo e dois dos reinos acabaram ficando encolhidos entre o noroeste da África e o Oriente médio, sendo que um reino ocupou quase a europa inteira, e outro todo o lado leste do mapa, incluindo uma parte da peninsula ibérica e o norte da África.

Cheguei a conclusão que estava com muita sorte nas cartas, pois precisei trocar muita pouca coisa no jogo e ainda por cima, conseguia facilmente o que queria. Nenhuma vez abri comércio com outro jogador (vide, trocar cartas com outro jogador, como no Catan) e nem troquei com a pilha de descarte, que custa três cartas por uma. Todas as minhas poucas trocas foram com o maço de compra, onde você troca uma por uma.
Resultado:
Eu 91
Johan 72
João 52

E a jogatina só começa mais tarde... Bem, depois desta, o Sol tinha chegado com mais dois amigos (o irmão e um morador da republica) e já eram dez horas. Resolvi que era melhor ajeitar o Daniel e vir para casa. Amanhã tem mais.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

A Jogatina Campinas vem aí

Sabadão tem mais uma Jogatina Campinas e desta vez, em nome da conservação dos meus bons joguinhos, vou levar "apenas" uma mala cheia deles.

Eu já separei tudo o que eu a Nirvana queremos levar, junto com alguns pedidos feitos. O que tem na mala pode ser visto aqui. E se mais alguém quiser pedir mais algum jogo, coloque nos comentários da lista e se mais alguém for levar mais coisa, pode colocar direto na lista, assim ela fica organizada desta forma. Jogos na lista serão levados pela pessoa que o adicionou na lista e jogos nos comentários são pedidos dos participantes.

Espero todos no sábado.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

A Fuga (frustada) de Drácula

Como o ultimo jogo da noite, queria experimentar The Fury of Dracula (nova versão da FFG), que havia comprado para o meu irmão a mais de um ano e ainda não tinha jogado. Meu irmão, antes de começar, já estava chorando que o jogo era desequilibrado para os caçadores, mas mesmo assim, não abriu mão de ser o vampirão.

Como estávamos em três jogadores apenas, meu irmão ficou com o Drácula, eu com o Lord Godalming e Dr.Seward e o Johan com Van Helsing e Mina Hacker. Começamos ignorando a Inglaterra, já que meu irmão tinha começado os dois últimos jogos (que ele tinha jogado com o Johan) lá e ficamos enchendo o saco dele que ele iria estar lá, aparentemente deu certo, pois ele também não começou na Inglaterra, como descobrimos depois. Bem eu peguei a Europa Ocidental com Dr. Seward na Península Ibérica e Lord Godalming na Alemanha. Van helsing começou no leste Europeu e Mina Hacker na Itália.

Para a nossa sorte, logo no início já saiu um teleporte para o Drácula, minimizando o estrago que esta carta poderia causar. Descobrimos pouco tempo depois que neste teleporte ele tinha ido para a península Ibérica e que havia um Vampiro por lá, que precisaríamos encontrar. Dr. Seward, que já estava na área ficou responsável por isso, enquanto que os outros caçadores tomavam posições para impedir a fuga por terra. Novamente meu irmão quase conseguiu enganar a gente, mas na ultima hora a localização exata do vampiro foi revelada e Dr. Seward, apesar de mordido, conseguiu eliminar o problema.

Então Drácula resolveu ir para o mar. Meu irmão, neste momento, tinha criado um belo plano para nos despistar, pena que ele não contava com uma carta que revelaria as passagens dele pelo mar, o que nos fez descobrir sua fuga pelo mediterrâneo e não para a Inglaterra, como ele queria que pensássemos. Podemos dizer que este foi o começo do fim, pois com ele preso no Mediterrâneo e com duas cartas de bom tempo na mão (que permite uma viagem pelo mar mais rápida), rapidamente conseguimos estar logo atrás do vampirão.

Quando ele desembarcou no mar Jônico, fomos capazes de cercar ele pelo Sul, desembarcando com Lord Godalming e Dr. Seward logo após Drácula e pelo norte também. O cerco se apertou rapidamente e embora ainda fosse noite, o amanhecer estava chegando. Meu irmão foi capaz de jogar algumas defesas contra as investidas de Lord Godalming (fog) e Dr. Seward (Wild Horses), mas Mina conseguiu chegar nele logo em seguida, e como tinha acabado de amanhecer, mesmo estando bem machucada devido a um encontro com ciganos, Mina conseguiu acabar com Drácula com uma boa combinação de estaca e balas consagadras. Mais uma derrota para a coleção do Drácula.

O jogo não me pareceu muito desequilibrado, apesar da surra que demos no Drácula, pois na verdade, demos muita sorte em quase todas as rolagens. Prato cheio para quem gosta de jogos cooperativos, mas já se cansou do Arkham Horror ou não quer apanhar do Shadows over Camelot.

Um pouco mais sobre o Ur

Conforme prometido, vamos falar um pouco do Ur. Quem conhece o Tigris & Euphrates e der uma olhadinha por cima no Ur pode achar que é uma versão do Tigris sem o tabuleiro e embora a temática seja bem parecida (ambos são sobre civilizações antigas), algumas peças também (ambos os jogos tem ladrilhos que representam, cada um, uma certa "arte" no mundo antigo) e até os cubos estão presentes, as semelhanças acabam por aí. Dá até para se afirmar que um Tigris foi utilizado como base para o desenvolvimento do Ur, algo do tipo, não gostei deste jogo, deixa eu ver o que dá para fazer com estas peças, mas os dois jogos são bem diferentes.

No Ur, primeiramente você monta o espaço de jogo, colocando os ladrilhos em uma matriz 6x6, sobram 4 ladrilhos desta montagem. Cada ladrilho destes tem dois lados diferentes, sendo que cada lado representa não apenas as propriedades daquele ladrilho, mas também as ações que podem ser feitas. Um lado de um ladrilho pode ser:

Azul: são os políticos, a liderança, no tabuleiro não tem função específica, como ação permite o rearranjo de seus cubos

Verde: são as fazendas, no tabuleiro indica a posição das fazendas, como ação permite o crescimento de cubos nelas, mas provocam a perda de cubos em ladrilhos distantes

Roxo: são os comerciantes, no tabuleiro indica a posição dos pontos de comércio, como ação permite o crescimento de cubos através do comércio

Amarelo: são os difusores de cultura (professores, artistas, etc.), no tabuleiro indicam a posição dos centros culturais, como ação permite o crescimento dos ladrilhos próximos

Vermelho: são os exércitos, no tabuleiro não tem função específica, como ação permite a invasão de ladrilhos próximos.

Cada ladrilho tem uma cor diferente de cada lado e existem três ladrilhos de cada combinação possível. Os ladrilhos, além de compor o tabuleiro, são utilizados pelos jogadores para realizar as ações de jogo. Na sua vez, cada jogador tem um ladrilho na sua mão, e pode realizar nenhuma, uma ou as duas ações disponíveis para ele (uma com cada lado). Depois ele é obrigado a trocar o ladrilho que tem em suas mãos por outro do tabuleiro que não pode estar ocupado e não pode ser igual ao ladrilho que ele acabou de usar. Assim, ao final de sua jogada atual, você tem que escolher que ações você pretende executar no próximo turno. Ao invés de realizar ação, você também pode trocar um ladrilho que tenha 5 cubos por um Zigurath, que é uma pirâmide (alguém falou em monumentos por aí?) que dá um bônus no final do jogo.

A pontuação é dada pelos ladrilhos dominados no final do jogo, com pontuação em Escala geométrica para o tamanho de cada grupo de diferentes ladrilhos + zigurath. Neste jogo de sábado, eu apanhei muito...

domingo, 27 de julho de 2008

Ur 4500 anos depois

Depois da partida de Power Grid, pedimos pizza, e enquanto esperávamos, resolvemos jogar uma partida de Ur (não confundir com este Ur aqui, que é o jogo mais antigo do mundo). Geralmente, a pizza demora suficiente para isso, mas ontem, graças a Lei de Murphy, não deu tempo nem de explicar as regras.

A Nirvana resolveu que poderia passar a noite na casa da minha mãe, assim eu poderia ficar jogando, com a condição que eu cuidasse do Daniel quando ele acordasse. E assim foi. Então depois da Pizza fomos para o jogo de Ur.

O jogo é bem abstrato e exige que você pense muito a frente e bem, jogando a primeira vez, a meia noite e com um bebe chorando no colo, ficou bem complicado. O jogo tem muitas sutilezas, e embora ele, definitivamente, não seja uma obra prima, deixa uma grade vontade de o conhecer melhor. O que dá para adiantar é que lembra muito o Tigris & Euphrates, embora eles tenham pouco haver entre si fora o tema.

Infelizmente hoje não poderei fazer uma resenha sobre o jogo e explicar um pouco melhor do que se trata, mas farei isso ainda esta semana, assim como falar sobre o terceiro jogo da noite, pois ainda jogamos The Fury of Dracula antes do sol nascer (e mesmo assim o Drácula apanhou feio)

Energia para os franceses

Ontem a noite, alimentados pela discussão na lista a respeito do Power Grid, resolvemos, eu e meu irmão, jogar para, digamos, tirar dúvidas (como se fosse necessário). Escolhemos o mapa da França.

Combinei com a Nirvana que iria jogar esta, pediriamos uma pizza e depois iriamos para casa com o Daniel, assim não haveria problemas.

Para os que não sabem, a principal característica do mapa da França é a abundância de Energia Nuclear, representada pela colocação da Usina 11 (nuclear 1/1), no topo da pilha de usinas e também pelo custo inicial de urânio em 5.

Com um custo desses, as usinas nucleares eram as grandes vedetes do jogo, ainda mais em um jogo para três jogadores, onde a escassez de matéria prima é presença constante. Assim, o leilão da usina 11 era aguardado. Depois de uma frustada tentativa de conseguir a usina 11 sem leilão, pois meu irmão não comprou nenhum usina, deixando a 11 no mercado futuro.

Estavámos jogando com a parte nordeste do mapa e eu comecei na região a sudeste de Paris, o Johan começou no noroeste e o João começou em Paris, de modo que, eu e o Johan tinhamos uma boa reserva de cidades atrás da gente, mas meu irmão tinha Paris.

No começo, eu comprei muitas usinas baratas, e isso me deixou com a matriz energética limitada, o Johan teve problemas ainda maiores com isso e meu irmão foi quem conseguiu um melhor conjunto de usinas, isso deu para ele uma boa vantagem.

Eu tentei competir com meu irmão no número de cidades, para não ficar muito defasado, mas não havia dinheiro para comprar mais usinas e manter este crescimento e logo vi que seria uma vitória muito difícil para mim. Se fosse uma vitória.

Tive alguns erros nesta parte e a vitória ficou fácil para o João, eu e o Johan disputamos a segunda colocação. Nesta, pelo menos, eu me dei melhor.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Cansei de esperar

Alguns de vocês devem se lembrar do meu blog dentro do BGG, como o Aldie desabilitou a função de Blog alguns meses atrás, sempre com a promessa de voltar, mas nunca voltando. Pois bem, resolvi que já era hora de transferir meu blog.

É uma pena, pois o BGG tinha muitas funções que facilitavam muito minha vida quando escrevia as sessões de jogos, além de já ter embutido uma divulgação dentro do meio que interessa aos Gamers em geral, mas enfim, temos que ir em frente.

Ainda hoje devo postar um pouco sobre as ultimas partidas que joguei.

Bem, aos novos leitores, bem-vindos, aos antigos, desculpem a demora.