segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Die Macher, Die

Ontem a tarde fomos à casa do Luiz para jogar o jogo que faz crianças nascerem, Die Macher, jogamos eu, meu irmão, o Luiz e o Daniel (não o meu filho, ainda). Dos três, eu era o único novato, pois os outros três já tinham jogado, unhhh, 1 rodada e meia cada um, antes da interrupção do Eduardo, filho do Luiz.

Desta vez a partida foi completa e terminamos o jogo em torno de 3 horas, sem contar duas paradas para respirar no meio. No final do jogo, eu fui totalmente massacrado por conta de dois erros grandes, somado a um incrível azar nas compras de pesquisas de opinião. O Luiz fez um jogo mais sem erros e venceu o jogo com alguma folga. Não vou dar pormenores da partida, pois foi uma partida longa e não me lembro direito, ao invés disso vou falar um pouco sobre os prós e contras que achei no jogo.

O tema é muito bem amarrado ao jogo e o mesmo poderia muito bem ser aplicado no Brasil, com algumas modificações, eu não esperava que isso fosse acontecer. Com relação a apresentação, o jogo está quase impecável, se não fosse a similaridade entre os ícones das políticas pró nuclear, desenvolvimento econômico e impostos. Era sempre um inferno ficar olhando entre estas três e pelo menos uma vez no jogo achei que fosse uma e era outra no tabuleiro. Quanto ao jogo em si, ele é bem complexo e tudo muito bem construído, a falha dele está na sorte envolvida.

Quem me conhece deve até estar estranhando, pois eu sempre advoguei que jogos como War, RoboRally entre outros não tem sorte, mas sim estatística, mas acho que este caso não se aplica ao Macher, o grande problema é o baixo número de vezes em que você rola os dados ou compra as cartas (neste ponto, estou me referindo principalmente às pesquisas de opinião), não gerando eventos suficientes para uma distribuição normal da curva. Não tive problemas com os dados, mas as cartas estragaram bastante o meu jogo. Estas cartas contêm uma combinação que dão bônus para alguns partidos e penalidades para outros naquele estado. E você as compra sem saber o que se está nelas, se você vai poder usar ou não (você sempre tem a opção de recrutar mais partidários), se realmente ela pode te prejudicar ou não.

No geral, achei o jogo bom, mas o investimento de tempo necessário não é muito razoável, já que se poderia jogar uma partida de Power Grid e outra de Age of Steam no mesmo tempo. Em todo caso, estou aberto a novas tentativas.

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