Mostrando postagens com marcador sessao. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador sessao. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Samurai onde Judas perdeu as botas

No domingo passado, a Nirvana quis ir visitar uns parentes dela. Lembrando que ela tem um primo em segundo grau com uns 13 anos e que estava aprendendo xadrez a ultima vez que estive por lá (e dei um Combate de presente), levei um Samurai para ele. Perguntei se ele ainda estava gostando de jogos de tabuleiro e ele disse que adorava jogar War com os amigos, hehehe.

Peguei o Samurai e fui apresentando a ele. Expliquei todas as regras e começamos a jogar. Na primeira partida, fui com calma, e pegando leve na estratégia para não assustar, mesmo assim, venci com maioria em duas figuras e empate na terceira. O Rodrigo ainda estava meio perdido, mas queria jogar mais. Fomos para mais uma partida, onde ainda peguei leve e ele agarrou a
chance. Empatamos com a maioria em uma figura cada, com empate na terceira, venci no desempate.


Fomos então para mais uma partida, e desta vez ele já estava quente. Então também não deixei quieto e mostrei para ele como um pouco de experiência pode fazer diferença, mesmo assim, ele ainda mordeu forte e conseguiu a maioria em uma figura, mas peguei as outras duas, vencendo a terceira partida que jogamos. O melhor de tudo foi a cara de felicidade dele quando disse que poderia ficar com aquela cópia de presente, cinco minutos depois já tinha levado o jogo para casa e estava convidando uns amigos para jogar.

E ainda falou que se eu quiser testar jogos com ele, é só ficar a vontade.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Sábado de jogos

No sábado, eu e a Nirvana finalmente fizemos algo que havia tempo estávamos querendo fazer. Pegar o Daniel e passar o dia na chácara do Luiz. Infelizmente o dia estava com bastante vento e frio, o que comprometeu o churrasco e a piscina, mas não os jogos. Eu o Luiz fomos no mercado e quando voltamos a Nirvana e a Andréia estavam jogando uma partidinha de Carcassonne.

Já havíamos decidido jogar RoboRally, mas entre choros do Eduardo e do Daniel, almoço e conversa fiada, começamos a jogar bem tarde.

A Nirvana não quis saber das pistas prontas e vez uma que ela acho que seria fácil, e realmente foi, pois não tinha nenhum buraco nela, mas a presença de várias esteiras expressas e muitas engrenagens deixou o pessoal bem perdido na confusão. Para quem não conhece, RoboRally é um jogo no qual os jogadores participam de uma corrida de robôs dando ordens do tipo ande dois para frente, vire a direita, para os mesmos. O truque é que você dá cinco ordens de uma vez, executa as cinco ordens e depois pode dar mais ordens e também existem componentes do tabuleiro que podem fazer seu robô sair do lugar, isso sem falar dos outros robôs no meio da festa atirando em tudo.

A Nirvana e a Andréia começaram no meio e com uma certa vantagem, que logo o Luiz tirou. A Nirvana conseguiu chegar logo na primeira bandeira e o Luiz se esqueceu de uma engrenagem e ficou um bom tempo perdido em umas esteiras, assim como eu, que também dancei muito nas esteiras. Eventualmente, o Luiz, a Andréia e finalmente eu chegamos na primeira bandeira, mas a Nirvana ainda estava perdida tentando chegar na segunda. Consegui passar os outros chegando na segunda bandeira logo depois da Nirvana, enquanto que o Luiz e a Andréia ainda se estranhavam perto da primeira bandeira, porém a Nirvana não perdoou e conseguiu chegar muito rápido na terceira bandeira e venceu a partida.

Nesta hora, o Eduardo e o Daniel já estavam reclamando novamente e apesar de ainda ficarmos lá na casa deles por mais um bom tempo, não jogamos mais nada, mas valeu.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Die Macher, Die

Ontem a tarde fomos à casa do Luiz para jogar o jogo que faz crianças nascerem, Die Macher, jogamos eu, meu irmão, o Luiz e o Daniel (não o meu filho, ainda). Dos três, eu era o único novato, pois os outros três já tinham jogado, unhhh, 1 rodada e meia cada um, antes da interrupção do Eduardo, filho do Luiz.

Desta vez a partida foi completa e terminamos o jogo em torno de 3 horas, sem contar duas paradas para respirar no meio. No final do jogo, eu fui totalmente massacrado por conta de dois erros grandes, somado a um incrível azar nas compras de pesquisas de opinião. O Luiz fez um jogo mais sem erros e venceu o jogo com alguma folga. Não vou dar pormenores da partida, pois foi uma partida longa e não me lembro direito, ao invés disso vou falar um pouco sobre os prós e contras que achei no jogo.

O tema é muito bem amarrado ao jogo e o mesmo poderia muito bem ser aplicado no Brasil, com algumas modificações, eu não esperava que isso fosse acontecer. Com relação a apresentação, o jogo está quase impecável, se não fosse a similaridade entre os ícones das políticas pró nuclear, desenvolvimento econômico e impostos. Era sempre um inferno ficar olhando entre estas três e pelo menos uma vez no jogo achei que fosse uma e era outra no tabuleiro. Quanto ao jogo em si, ele é bem complexo e tudo muito bem construído, a falha dele está na sorte envolvida.

Quem me conhece deve até estar estranhando, pois eu sempre advoguei que jogos como War, RoboRally entre outros não tem sorte, mas sim estatística, mas acho que este caso não se aplica ao Macher, o grande problema é o baixo número de vezes em que você rola os dados ou compra as cartas (neste ponto, estou me referindo principalmente às pesquisas de opinião), não gerando eventos suficientes para uma distribuição normal da curva. Não tive problemas com os dados, mas as cartas estragaram bastante o meu jogo. Estas cartas contêm uma combinação que dão bônus para alguns partidos e penalidades para outros naquele estado. E você as compra sem saber o que se está nelas, se você vai poder usar ou não (você sempre tem a opção de recrutar mais partidários), se realmente ela pode te prejudicar ou não.

No geral, achei o jogo bom, mas o investimento de tempo necessário não é muito razoável, já que se poderia jogar uma partida de Power Grid e outra de Age of Steam no mesmo tempo. Em todo caso, estou aberto a novas tentativas.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

E Cuba já lançou

Semana passada, meu irmão conseguiu comprar um Cuba e ontem fomos jogá-lo. Meu irmão já tinha conseguido jogar no sábado de noite, mas eu não pude ir. Cheguei na casa da minha mãe umas 14:30 e tive uma primeira surpresa, junto com o Cuba, meu irmão tinha comprado o Power Plant Deck do Power Grid. Ele tinha pedido para eu levar o jogo, mas acabei esquecendo. Mas tudo bem. Ainda deveria chegar um amigo do meu irmão, que também se chama Tiago e o Ian, um velho sumido das jogatinas.

O Bolão (Tiago) chegou não muito depois de mim e meu irmão ficou mostrando uns jogos da coleção dele, já que ele só conhecia War. E mais tarde chegou o Ian. Meu irmão então explicou as regras e fomos nos aventurar pela ilha de Fidel antes dela ser a ilha de Fidel. A primeira impressão que tive e que perdurou durante o jogo todo é que o Cuba é muito curto, não dá tempo de você ver como o jogo vai rolar para depois ver qual a melhor estratégia. Ele é bem apertado neste sentido, pois o jogo tem apenas seis rodadas e em cada uma delas você pode fazer apenas quatro ações. Me deu a impressão que é bem parecido com o Puerto Rico neste ponto, você tem que fazer sua estratégia baseado nos navios e leis disponíveis no primeiro turno e nas ações dos jogadores antes de você.

Mas ao mesmo tempo, o jogo me pareceu ter várias estratégias que podem levar a vitória, embora a famosa estratégia da água seja a mais fácil de ser notada e provavelmente a mais fácil de ser implementada. E realmente neste primeiro jogo, meu irmão foi atrás dela e venceu o jogo, embora não apenas com ela. O jogo se desenvolveu sem maiores problemas e mesmo o Bolão, que estava sendo apresentado aos jogos modernos, conseguiu ir muito bem no jogo.

Eu e o Ian seguimos atrás de rum, enquanto o Bolão foi atrás de charutos. Eu e o Ian terminamos o jogo com uma grande disputa pelo segundo lugar e consegui ficar na frente por ter construído um prédio a mais durante o jogo.

No geral, gostei do jogo, mas preciso jogá-lo ainda várias outras vezes para conseguir ver as várias possibilidades. O que mais me incomodou foi o sentimento de que o seu jogo depende muito pouco dos outros jogadores. Nunca tive um sentimento tão forte com relação a isso como nesta partida de Cuba. Talvez fosse o fato de que fiquei muito tempo longe da mesa devido ao Daniel, que estava com cólicas bem fortes, mas pouca coisa mudava em meus planos quando chegava a minha vez. Mesmo sem ter acompanhado a ação de nenhum dos outros jogadores, a minha ação estava sempre lá, prontinha para ser feita, apenas uma ou duas vezes outro jogador conseguiu embolar o que eu planejava em fazer.

sábado, 9 de agosto de 2008

Antes da Jogatina - mais jogo Tyros

Esta sexta-feira a noite tive que dar meu plantão de pai, alias, tive não, estou tendo. A Nirvana foi em uma festa com a mãe dela e deixou o Daniel com a minha mãe e eu sai do trabalho e fui lá buscá-lo. Mas quando chego lá, meu irmão me avisa que ele tinha chamado uns amigos para jogar.

Bem, o Daniel estava muito bem, então não havia motivos para eu dispensar uma partida. Bem, depois de um tempo o Johan chegou e antes do Sol chegar, começamos a jogar Tyros, que é mais um dos jogos do meu irmão que nunca havia jogado (acho que o último). O jogo é ambientado no antigo mediterrâneo, quando estava começando o comércio entre os vários povos da costa deste mar.

Existem no jogo quatro reinos que todos os jogadores podem decidir sua expansão e os jogadores em si controlam diferentes facções de comerciantes fenícios da cidade de Tyros. Durante este comércio, os jogadores podem fundar cidades dentro dos mpérios "coletivos" e a pontuação final de jogo é dado por cada cidade e navio em um império, sendo que quanto maior o império, maior a pontuação.

Ainda existem alguns pontos de bônus, como por exemplo, para cada jogador que tiver mais cidades em um reino e para o primeiro jogador que construir cidades em todos os reinos.

Bem, explicada as regras, começamos o jogo. Como estava com o Daniel no colo e tinha escutado as regras meio por cima, comecei com a sensação de estar fazendo algo errado, pois fui o único jogador a construir uma cidade na primeira rodada. E também não tinha trocado nenhuma carta. Todas as ações do jogo são feitas pagando-se cartas das cores dos reinos específicos e eu tive muita sorte de saircom cartas suficientes para construir uma cidade de cara.

O jogo foi se desenvolvendo e dois dos reinos acabaram ficando encolhidos entre o noroeste da África e o Oriente médio, sendo que um reino ocupou quase a europa inteira, e outro todo o lado leste do mapa, incluindo uma parte da peninsula ibérica e o norte da África.

Cheguei a conclusão que estava com muita sorte nas cartas, pois precisei trocar muita pouca coisa no jogo e ainda por cima, conseguia facilmente o que queria. Nenhuma vez abri comércio com outro jogador (vide, trocar cartas com outro jogador, como no Catan) e nem troquei com a pilha de descarte, que custa três cartas por uma. Todas as minhas poucas trocas foram com o maço de compra, onde você troca uma por uma.
Resultado:
Eu 91
Johan 72
João 52

E a jogatina só começa mais tarde... Bem, depois desta, o Sol tinha chegado com mais dois amigos (o irmão e um morador da republica) e já eram dez horas. Resolvi que era melhor ajeitar o Daniel e vir para casa. Amanhã tem mais.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

A Fuga (frustada) de Drácula

Como o ultimo jogo da noite, queria experimentar The Fury of Dracula (nova versão da FFG), que havia comprado para o meu irmão a mais de um ano e ainda não tinha jogado. Meu irmão, antes de começar, já estava chorando que o jogo era desequilibrado para os caçadores, mas mesmo assim, não abriu mão de ser o vampirão.

Como estávamos em três jogadores apenas, meu irmão ficou com o Drácula, eu com o Lord Godalming e Dr.Seward e o Johan com Van Helsing e Mina Hacker. Começamos ignorando a Inglaterra, já que meu irmão tinha começado os dois últimos jogos (que ele tinha jogado com o Johan) lá e ficamos enchendo o saco dele que ele iria estar lá, aparentemente deu certo, pois ele também não começou na Inglaterra, como descobrimos depois. Bem eu peguei a Europa Ocidental com Dr. Seward na Península Ibérica e Lord Godalming na Alemanha. Van helsing começou no leste Europeu e Mina Hacker na Itália.

Para a nossa sorte, logo no início já saiu um teleporte para o Drácula, minimizando o estrago que esta carta poderia causar. Descobrimos pouco tempo depois que neste teleporte ele tinha ido para a península Ibérica e que havia um Vampiro por lá, que precisaríamos encontrar. Dr. Seward, que já estava na área ficou responsável por isso, enquanto que os outros caçadores tomavam posições para impedir a fuga por terra. Novamente meu irmão quase conseguiu enganar a gente, mas na ultima hora a localização exata do vampiro foi revelada e Dr. Seward, apesar de mordido, conseguiu eliminar o problema.

Então Drácula resolveu ir para o mar. Meu irmão, neste momento, tinha criado um belo plano para nos despistar, pena que ele não contava com uma carta que revelaria as passagens dele pelo mar, o que nos fez descobrir sua fuga pelo mediterrâneo e não para a Inglaterra, como ele queria que pensássemos. Podemos dizer que este foi o começo do fim, pois com ele preso no Mediterrâneo e com duas cartas de bom tempo na mão (que permite uma viagem pelo mar mais rápida), rapidamente conseguimos estar logo atrás do vampirão.

Quando ele desembarcou no mar Jônico, fomos capazes de cercar ele pelo Sul, desembarcando com Lord Godalming e Dr. Seward logo após Drácula e pelo norte também. O cerco se apertou rapidamente e embora ainda fosse noite, o amanhecer estava chegando. Meu irmão foi capaz de jogar algumas defesas contra as investidas de Lord Godalming (fog) e Dr. Seward (Wild Horses), mas Mina conseguiu chegar nele logo em seguida, e como tinha acabado de amanhecer, mesmo estando bem machucada devido a um encontro com ciganos, Mina conseguiu acabar com Drácula com uma boa combinação de estaca e balas consagadras. Mais uma derrota para a coleção do Drácula.

O jogo não me pareceu muito desequilibrado, apesar da surra que demos no Drácula, pois na verdade, demos muita sorte em quase todas as rolagens. Prato cheio para quem gosta de jogos cooperativos, mas já se cansou do Arkham Horror ou não quer apanhar do Shadows over Camelot.

domingo, 27 de julho de 2008

Ur 4500 anos depois

Depois da partida de Power Grid, pedimos pizza, e enquanto esperávamos, resolvemos jogar uma partida de Ur (não confundir com este Ur aqui, que é o jogo mais antigo do mundo). Geralmente, a pizza demora suficiente para isso, mas ontem, graças a Lei de Murphy, não deu tempo nem de explicar as regras.

A Nirvana resolveu que poderia passar a noite na casa da minha mãe, assim eu poderia ficar jogando, com a condição que eu cuidasse do Daniel quando ele acordasse. E assim foi. Então depois da Pizza fomos para o jogo de Ur.

O jogo é bem abstrato e exige que você pense muito a frente e bem, jogando a primeira vez, a meia noite e com um bebe chorando no colo, ficou bem complicado. O jogo tem muitas sutilezas, e embora ele, definitivamente, não seja uma obra prima, deixa uma grade vontade de o conhecer melhor. O que dá para adiantar é que lembra muito o Tigris & Euphrates, embora eles tenham pouco haver entre si fora o tema.

Infelizmente hoje não poderei fazer uma resenha sobre o jogo e explicar um pouco melhor do que se trata, mas farei isso ainda esta semana, assim como falar sobre o terceiro jogo da noite, pois ainda jogamos The Fury of Dracula antes do sol nascer (e mesmo assim o Drácula apanhou feio)

Energia para os franceses

Ontem a noite, alimentados pela discussão na lista a respeito do Power Grid, resolvemos, eu e meu irmão, jogar para, digamos, tirar dúvidas (como se fosse necessário). Escolhemos o mapa da França.

Combinei com a Nirvana que iria jogar esta, pediriamos uma pizza e depois iriamos para casa com o Daniel, assim não haveria problemas.

Para os que não sabem, a principal característica do mapa da França é a abundância de Energia Nuclear, representada pela colocação da Usina 11 (nuclear 1/1), no topo da pilha de usinas e também pelo custo inicial de urânio em 5.

Com um custo desses, as usinas nucleares eram as grandes vedetes do jogo, ainda mais em um jogo para três jogadores, onde a escassez de matéria prima é presença constante. Assim, o leilão da usina 11 era aguardado. Depois de uma frustada tentativa de conseguir a usina 11 sem leilão, pois meu irmão não comprou nenhum usina, deixando a 11 no mercado futuro.

Estavámos jogando com a parte nordeste do mapa e eu comecei na região a sudeste de Paris, o Johan começou no noroeste e o João começou em Paris, de modo que, eu e o Johan tinhamos uma boa reserva de cidades atrás da gente, mas meu irmão tinha Paris.

No começo, eu comprei muitas usinas baratas, e isso me deixou com a matriz energética limitada, o Johan teve problemas ainda maiores com isso e meu irmão foi quem conseguiu um melhor conjunto de usinas, isso deu para ele uma boa vantagem.

Eu tentei competir com meu irmão no número de cidades, para não ficar muito defasado, mas não havia dinheiro para comprar mais usinas e manter este crescimento e logo vi que seria uma vitória muito difícil para mim. Se fosse uma vitória.

Tive alguns erros nesta parte e a vitória ficou fácil para o João, eu e o Johan disputamos a segunda colocação. Nesta, pelo menos, eu me dei melhor.