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sábado, 28 de fevereiro de 2009

StarCraft entre os Hot 10

Para quem não sabe, o BGG tem duas listas customizadas para 10 jogos escolhidos pelo usuário, são elas o Top 10 e o Hot 10. O uso exato de cada uma destas listas varia muito, e existe muita discussão sobre qual seria o uso apropriado para elas, ou seja, elas são bem subjetivas. Eu uso elas assim, meu Top 10 são os jogos que a qualquer momento estou mais a fim de jogar, ou seja, os meus jogos preferidos de ir para a mesa. O meu Hot 10 são os 10 jogos que mais joguei nos últimos 365 dias.

Outro dia, eu estava pensando em como era fácil o Hot 10 ser poluído por algum joguinho rápido e besta ali no meio, ou seja, um jogo que as vezes você nem gosta muito, mas como ele é muito rápido e em muitos casos é novidade, ele dispara no Hot 10. O maior caso deste na minha lista é O Grande Imperador, um jogo nacional da Copag que não tem nada de especial, exceto ser o melhor entre três jogos da Copag que eu tinha em casa naquele dia para testar junto com a Nirvana e o Ian. Neste momento, o tal jogo está em 6° lugar nos meus Hot 10 apesar destas partidas terem ocorrido no dia 24 de outubro. Outros casos parecidos que podemos considerar são Quarto! e Travel Blokus ou ainda até o Khet e o Rumis.

Em todo caso, isso acontece, principalmente devido ao baixo volume de partidas que eu tenho, pois isso faz com que mesmo um jogo com três ou quatro partidas no ultimo ano seja um forte candidato no Hot 10.

Depois da ultima jogatina, porém, quando fui ajustar o Hot 10 (geralmente faço isso depois de um dia de várias partidas, onde ocorrem mudanças significativas) qual não foi a minha surpresa ao verificar que o StarCraft tinha entrado na lista. Sim, este Monster Game, com duração média de 5 horas a partida, está entre os dez jogos que mais joguei no ultimo ano corrido. Tudo bem, ele está em décimo lugar, mas mesmo assim, ele está lá. Surpreendente, para dizer o mínimo, e se depender da vontade do pessoal que jogou na ultima jogatina e da Brood War guardada em casa, ele talvez até suba de posições.

Em todo caso, isso mostra apenas o mesmo problema, pois minha penúltima partida de StarCraft foi no dia 2 de março do ano passado, ou seja, praticamente caindo fora do período considerado, mas como tenho que considerar um período grande para compensar a falta de partidas.

SOLUÇÂO: jogar mais.... E pode ser StarCraft, pois não me incomodo que ele fique na lista.

PS: comprei mais uma expanção do StarCraft, é a Typhon, uma mini-expansão lançada nas BlizzardCon no ano passado que encontrei dando sopa no eBay. É apenas um planeta, mas este planeta tem apenas uma saída, ótimo esconderijo.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Jogatina Campinas Fevereiro 2009

Obrigado pelas correções pessoal. Edições estão em Azul. Mais edições em Vermelho, que as correções continuem vindo.

Vamos a um breve resumo do que aconteceu na Jogatina Campinas deste final de semana. É um resumo muito breve, pois além de eu não estar presente, ainda por cima, muita gente esqueceu de anotar os jogos, então, se alguém jogou mais coisas, por favor, coloque nos comentários.

Segundo o meu irmão, está Jogatina começou dez para três, com o Vladimir de Rio Claro chegando e sendo usado como mãe de obra escrava para ajudar a montar as mesas para a Jogatina, depois começaram os jogos:

Cosmic Encounter
Jogadores: Vladimir, Sumaré, Igor, Sol e Luiz
Duração: ?
Foram os primeiros que chegaram na Jogatina, como não foi anotado nada, eu também não sei de nada do jogo. O Sumaré (Dictator) empatou com o Igor(Barbarian) graças a um Emotion Control jogado pelo Luiz. O Sumaré propos eles dividirem a vitória e o Igor aceitou. O Vladimir jogou com o Observer e o Luiz com o Parasite, o Sol disse quem jogou com todos os aliens menos o dele.

Race for the Galaxy
Jogadores: Evandro, Gilberto, Marcela e Kiko
Duração: 105 min
Uma partida somente com novatos, e acho que o tempo de jogo leva em consideração a explicação de regras, mas mesmo assim, parece ter sido um jogo bem longo.

Rumis
Parece que foram várias partidas deste joguinho interessante, mas nenhuma delas marcada. Um total de quatro partidas, nem todas na sequencia.

Through the Ages
Jogadores: Luiz, JS e Sumaré
Duração: ?
Dos comentários do meu irmão:"O Luis ganhou no ultimo turno jogando o Michelangelo e deixando eu e o Sumaré na poeira, com diferença de um ponto entre nós (o Sumaré na frente)" Parece que meu irmão se enganou, quem venceu o jogo foi o Sumaré, contra-atacando o Michelangelo do Luiz com um DaVinci, ou algo do tipo.

Betrayal at House on the Hill
Jogadores: Kiko, Marcela, Evandro, Gilberto, Glauco e Jaime
Duração: 140 min
Pelo visto, mais uma derrota amarga para o Jaime como traidor. Desista desta vida, hehehe. A história foi "Let Then In".

Tyros
Jogadores: Igor, Marcela, Kiko e Vladimir
Duração: 75 min
Um puxão de orelhas para os jogadores deste jogo, e em quem mais tenha jogado ele depois e não tenha marcado. Mais tarde foi encontrada uma peça do mesmo no chão. Muito cuidado ao guardarem jogos na Jogatina, pois às vezes, uma peça que falte pode transformar o jogo mais legal do mundo em um peso de papel enorme de R$200,00.

Container
Jogadores: Sol, JS, Luiz, Sumaré e Johan
Duração: 90 min (estimado)
O Sumaré levou a luta do proletário ao Container e venceu o jogo. Segundo ele, ele usou uma estratégia de produzir muitos bens e com isso, conseguiu bastante dinheiro, além de ter sacaneado um pouco nos leilões, sabendo jogar bem com a compra de seus próprios barcos.

Midgard
Jogadores: Sumaré, Johan, Igor, Ian e Luiz
Duração: 55 min
Aparentemente todos gostaram de jogo novo chegaod para o Ian durante a Math Trade

Tsuro
Jogadores: Dentinho, Igor, Evandro, Sol, Aline e Glauco
Duração: 60 min?
Este pessoal ficou um tempão jogando várias partidas de Tsuro,a té que um pessoal cansou e eles se juntaram com a mesa que estava jogando Container (e não anotaram a partida) e foram jogar a ultima deles na noite.

Arkham Horror
Jogadores: Evandro, Sol, Aline e mais gente
Duração: 90 min
Estava rolando quando cheguei e me esqueci de mencionar, não sei quem enfrentaram e se venceram. Eles foram pegar o Nyarlatothep e não conseguiram, o bicho acordou com excesso de portais abertos na mesa. E isso que estavam sem as regras de Herald, pois isso sim deixa o Nyarlatothep P.....

StarCraft: The BoardGame
Jogadores: JS, Sumaré, Kiko, Ian, Tiago e Gilberto
Duração: 300 min
O Monter Game da noite, e única partida que participei, mas venci. Foi um jogo bem longo, com eliminação logo na segunda rodada. O Sumaré, que foi morto com o Aldaris, ressurgiu com o Tassaris depois que o Gilberto teve que sair pois sua carona estava indo embora. O jogo foi muito disputado até o final e apenas na ultima rodada consegui definir o placar em cima do João, que passou metade do jogo empatado comigo mas perto do final tinha arrancado na frente. Quando a partida terminou, tivemos duvidas sobre como eu teria vencido, com uma vitória normal ou com uma vitória especial. As minhas procuras no BGG me renderam duas respostas. Primeiro, o estágio III começa quando a carta do topo do deck de eventos é uma carta de estágio III, ou seja, já poderiam ocorrer vitórias especiais no jogo, mas: Segundo, a contra-capa do livro de regras esta errada (dentro e na Errata está correto) e uma vitória normal sempre suplanta uma vitoria especial, mesmo no estágio III.

Power Grid: França
Jogadores: Luiz, Sol, Aline, Dentinho e deve ter tido mais dois, pois o Ian não jogou
Duração: Menor que a partida de StarCraft
Foi na França, Acho que com o Power Plant Deck 2, mas não tenho certeza. Foi realmente na França com o Deck dois. O jogo não chegou a entrar no Step III, pois a Aline fez uma magica e conseguiu construir sua ultima cidade atravessando praticamente todo o tabuleiro. O Dentinho ficou em segundo.

sábado, 31 de janeiro de 2009

Jogatinas Campinas

Isso mesmo, Jogatinas..., pois além de falar da data da Jogatina Campinas de Fevereiro, que será no dia 21, no mesmo esquema de sempre, também vou dar o prometido report sobre a Jogatina de Janeiro.

A jogatina começou sua primeira partida às 15:45 do dia 17/Jan. A jogatina contou com um total de apenas 9 jogadores, mas seis deles ficaram até a ultima partida, que terminou às 6:30 da manhã.

Age of Steam - Montreal Metro Expansion
Jogadores: Tiago, João e Johan
Duração: 120 min, nenhum jogador tinha jogado a expansão antes
Foi um ótimo início para a Jogatina, esta expansão introduz muitas mudanças no jogo e ficou perfeitamente equilibrada para três jogadores. O problema dela é que aceita apenas três jogadores, mas mesmo assim valeu a pena. As principais modificações do jogo básico são: existência de trilhos governamentais, que qualquer jogador pode usar sem dar lucro para ninguém, a existência de links compostos, e a necessidade de toda a rede de trilhos ser única.
O jogo foi muito concorrido do começo ao fim, mas no ultimo turno já estava mais definida a minha vitória, embora tenha que comentar que o Johan tenha sido prejudicado mais de uma vez por não se lembrar direito das regras do jogo.

Samurai
Jogadores: Luiz, Kiko e Andreia
Duração: 60 min
Não assisti nada da partida, pois estava ocupado na partida de Age of Steam, mas parece que realmente tivemos um empate. Isto porque este jogo tem várias regras para desempate.

Java
Jogadores: Luiz, Kiko
Duração: 90 min
Também não vi nada desta partida, mas parece que o pessoal estava louco para empatar jogos nesta jogatina.

Race for the Galaxy

Jogadores: Harue, Johan, Jaime e João
Duração: 75 min
Esta partida eu acompanhei um pouco e dei uma ajuda para o Jaime que nunca tinha jogado antes. Mas foi só o começo, não sei exatamente que estratégias o pessoal usou durante o jogo.

Durante esta partida, eu estava separando expansões do Arkham Horror, pois queria jogar apenas com uma delas.

Arkham Horror - The King in Yellow
Jogadores: Tiago, Jaime, Luiz e Harue
Duração: 240 min
Bem, o trabalho compençou, esta expansão realmente deu vida nova ao jogo. Claro que jogamos com o Hastur como AO, e bem, a o poder do Hastur já é um dos piores que existem (sobe o numero de Clue Tokens necessários para selar os portais), somado às habilidades do seu Herald The King in Yellow, o bicho ficou perigoso. O jogo foi um dos mais vai e vem que já joguei. No início estavamos apanhando, com poucos clue tokens e portais abrindo, depois começamos a fechar vários portais e tentamos vencer o jogo deixando a mesa sem nenhum portal aberto, mas estava dificil, apesar das cartas de Mythos nos ajudarem, ou melhor, nos ajudarem em termos, pois estavam saindo várias cartas sobre a continuação da peça, o que poderia acabar o jogo mais cedo para a gente. A saída foi acrescentar Doom Tokens para Hastur. Isto claro, fez a gente ficar perigosamente perto do bichão acordar e embora inicialmente o Terror Level estava baixo, ele subiu rapidamente e iriamos ter graves problemas se Hastur acordasse. Ficamos muito tempo nesta de podermos vencer o jogo ou perder dependendo da carta de Myths que saisse. Por fim, o Luiz conseguiu achar a máquina que fecha portais a distância e conseguimos vencer o jogo.

Zertz
Jogadores: João, Johan
Duração: 15 min
Nem vi esta partida, mas esta jogatina teve muitas partidas do Gipf Project

Cuba
Jogadores: João, Johan
Duração: 75 min
Outra partida que nem tomei conhecimento.

Tyros
Jogadores: João, Johan, Kiko
Duração: 50 min
O Kiko tinha saído para buscar a Marcela mas retornou, sem ela, e jogou, enquanto isso, batalhavamos com Hastur na mesa ao lado.

Paranoia
Jogadores: Ian, João, Kiko, Johan
Duração: 90 min
Mais uma partida enquanto matávamos Hastur, essa pelo menos, acabou depois da nossa.

Betrayal at House in the Hill
Jogadores: Tiago, Jaime, Harue, Luiz
Duração: 80 min
E fomos para outro cooperativo depois de Arkham. A partida foi rápida, pois encontramos muitos Omens logo no início e o Jaime deu o maior azar como traidor, pois estavamos com a faca e o queijo na mão para matar sua coleção de plantinhas carnivoras.

Zertz
Jogadores: João, Kiko
Duração: 20 min
A festa começa a esvaziar, ficam apenas dois jogadores de fora da partida de Betrayal, que ficam jogando jogos do Gipf

GIPF
Jogadores: João, Kiko
Duração: 20 min
E mais um Gipf, mas depois veio o grande finale:

Power Grid - Korea
Jogadores: Tiago, Jaime, Kiko, João, Harue, Luiz
Duração: 180 min
E para estrear mais uma expansão no dia, Power Grid Coréia e devo dizer, a mecanica dos dois mercados ficou muito bem sacada. Eu consegui a usina três no início do jogo e comecei construindo na costa oposta a Seul, rapidamente a Coreia do Sul ficou lotada e quem se deu bem foi o Jaime, sozinho na Córeia do Norte, mesmo com custos de ligação elevados, poderia reservar uma grande parte do mapa para si. No começo o jogo foi muito apertado, com alguma usinas muito boas saindo logo de cara e depois com o mercado ficando estagnado, ou com usinas muito caras para o momento ou com usinas já defasadas. Todos os jogadores estavam com a capacidade de abastecer cidades baixa. Antes do passo dois, fiz um alto investimento e consegui pular para a Córeia do Norte, onde o Luiz fez o mesmo, mas me dei melhor na corrida, iniciando o passo dois enquanto dominava o norte. O Jaime teria tido a chance de cortar eu e o Luiz, mas preferiu pegar mais cidades mais baratas do que investir numa barreira. A partir daí, eu estava bem colocado, e confortável, só precisava de usinas para garantir a vitória, mas estas não vinham de nenhuma maneira. No final das contas, graças aos elevados preços nas melhores usinas com o início do passo três e ao fato de eu não precisar de nenhuma usina muito grande para vencer, fez com que eu conseguisse abastecer facilmente 15 cidades, enquanto nenhum outro jogador conseguiu construir tantas cidades. Detalhe, no final todos os jogadores tinham a capacidade de abastacer estas 15 cidades. Foi um ótimo jogo e um brilhante encerramento para a Jogatina.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Agricola, você não merece isso

Como mencionei anteriormente, estou longe e distante de casa, e portanto, sem acesso as estatisticas da Jogatina Campinas do ultimo final de semana para escrever o relato da mesma, mas mesmo assim, tem o que ser comentado da mesma.

Eu consegui jogar um pouco (bem pouco) mas jogar bem, pelo menos na opinião do BGG. Estreei o novo numero um do ranking e... :( decepção...

Durante a leitura das regras, caos e confusão, pois a calha da garagem da casa da minha mãe não aguentou a forte chuva que caia no momento e começou a jogar água para dentro da garagem. Felizmente nenhum jogo foi atingido. Bem de volta aos fatos, jogamos eu, o Sumaré e o Ian, resolvemos jogar com o Deck E tanto para as melhorias como para as ocupações.

Logo no primeiro turno, já deu para perceber que as cartas, apesar de serem o grande Tcham do Agricola, pois teoricamente aumentam a rejogabildade do mesmo, não eram bem-vindas. O Ian, logo de cara conseguiu baixar uma combinação de ocupações e de melhorias que lhe deram uma enorme vantagem logo no início do jogo.

Nos próximos turnos, já deu para perceber que as cartas não tinham um bom balanceamento e claramente o Ian tinha cartas muito melhores que eu e o Sumaré, mesmo assim, já dava para testar e ver algumas estratégias. No meio do jogo, até que se deu a impressão de que apesar de suas muitas cartas, o Ian havia investido muito nelas e estava bem para trás no jogo. Não tinha pastos, nem animais, uma plantação enorme, mas só, nem crescido muito a familia ele tinha.

Eu cresci minha familia um pouco e resolvi partir para os animais, com grandes pastos para ovelhas, javalis e bovinos. O Sumaré investiu muito em sua família, deixando tanto as plantações como as criações em um nível suficiente para ele poder alimentar bem sua família com pouco esforço.

Nos ultimos turnos, todos os jogadores estavam com a impressão de que não havia muita coisa mais a ser feita, exceto dar uns arremates nas estratégias e com alguma sorte, impedir outro jogador de fazer o mesmo. Na contagem de pontos, eu e o Sumaré estavamos com pontuação bem semelhante e disputada em todos os quesitos do jogo. Eu acabei ficando para trás devido a grande área vaia em minha fazenda. O Ian havia ficado bem para trás na primeira parte da contagem, mas quando chegou na pontuação das cartas (valor delas e bonus) ele conseguiu o dobro de pontos nesta parte do que eu e o Sumaré juntos e ganhou o jogo com uma larga vantagem.

No final do jogo, mesmo o Ian ficou com a sensação de que as cartas atrapalharam, e todos concordamos que temos que dar mais uma chance ao jogo, mas sem as cartas. O que claramente é um grande revez para o jogo, já que grande parte do preço do jogo é pelas cartas, isso sem falar do hype.

Não gostaria de entrar no mérito de se este jogo é melhor ou pior do que outros no BGG, mas para mim, ficou claro que ele não está aos pés de gigantes como Power Grid, Age of Steam e Puerto Rico.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

E Cuba já lançou

Semana passada, meu irmão conseguiu comprar um Cuba e ontem fomos jogá-lo. Meu irmão já tinha conseguido jogar no sábado de noite, mas eu não pude ir. Cheguei na casa da minha mãe umas 14:30 e tive uma primeira surpresa, junto com o Cuba, meu irmão tinha comprado o Power Plant Deck do Power Grid. Ele tinha pedido para eu levar o jogo, mas acabei esquecendo. Mas tudo bem. Ainda deveria chegar um amigo do meu irmão, que também se chama Tiago e o Ian, um velho sumido das jogatinas.

O Bolão (Tiago) chegou não muito depois de mim e meu irmão ficou mostrando uns jogos da coleção dele, já que ele só conhecia War. E mais tarde chegou o Ian. Meu irmão então explicou as regras e fomos nos aventurar pela ilha de Fidel antes dela ser a ilha de Fidel. A primeira impressão que tive e que perdurou durante o jogo todo é que o Cuba é muito curto, não dá tempo de você ver como o jogo vai rolar para depois ver qual a melhor estratégia. Ele é bem apertado neste sentido, pois o jogo tem apenas seis rodadas e em cada uma delas você pode fazer apenas quatro ações. Me deu a impressão que é bem parecido com o Puerto Rico neste ponto, você tem que fazer sua estratégia baseado nos navios e leis disponíveis no primeiro turno e nas ações dos jogadores antes de você.

Mas ao mesmo tempo, o jogo me pareceu ter várias estratégias que podem levar a vitória, embora a famosa estratégia da água seja a mais fácil de ser notada e provavelmente a mais fácil de ser implementada. E realmente neste primeiro jogo, meu irmão foi atrás dela e venceu o jogo, embora não apenas com ela. O jogo se desenvolveu sem maiores problemas e mesmo o Bolão, que estava sendo apresentado aos jogos modernos, conseguiu ir muito bem no jogo.

Eu e o Ian seguimos atrás de rum, enquanto o Bolão foi atrás de charutos. Eu e o Ian terminamos o jogo com uma grande disputa pelo segundo lugar e consegui ficar na frente por ter construído um prédio a mais durante o jogo.

No geral, gostei do jogo, mas preciso jogá-lo ainda várias outras vezes para conseguir ver as várias possibilidades. O que mais me incomodou foi o sentimento de que o seu jogo depende muito pouco dos outros jogadores. Nunca tive um sentimento tão forte com relação a isso como nesta partida de Cuba. Talvez fosse o fato de que fiquei muito tempo longe da mesa devido ao Daniel, que estava com cólicas bem fortes, mas pouca coisa mudava em meus planos quando chegava a minha vez. Mesmo sem ter acompanhado a ação de nenhum dos outros jogadores, a minha ação estava sempre lá, prontinha para ser feita, apenas uma ou duas vezes outro jogador conseguiu embolar o que eu planejava em fazer.